terça-feira, 22 de julho de 2008

Férias e um novo marco histórico!

Finalmente podemos todos dizer: ESTAMOS DE FÉRIAS!!!
Acabadas as duas fases dos exames nacionais, agora é tempo de nos divertirmos e de nos "sujeitarmos" (e ainda bem lol) às idas a praia.
Aproveito para assinalar o marco das 10000 visitas, atingidas recentemente! Obrigado a todos! Aproveitem as férias pessoal!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Final das aulas...

Pois é caros blogonautas... Chegou ao fim mais um ano lectivo.
Num momento como este, de alegria e nostalgia, devemos fazer ma "saldo" final, isto é, analisar o ano de forma crítica, de forma a vermos se cumprimos ou não os nossos desejos iniciais e a ficarmos com uma ideia daquilo que devemos melhorar futuramente.
A meu ver, este ano teve um saldo muito positivo, quer em termos de avaliação, quer em termos de experiência.
Ao longo do ano fomos realizando actividades práticas muito interessantes, que nos permitem "aplicar à vida real" a teoria. De facto, devo admitir que este é o meu aspecto preferido nas aulas do professor Salsa, a parte prática. É muito interessante a forma como o nosso professor encontra experiências muito enquadradas no tema em estudo, que nos permitem compeendê-lo melhor e, através do relatorio, aprofundá-lo.
As aulas teóricas levam-me a sensações contraditórias: por um lado, certas partes, pela "pressa" com que têm de ser dadas (algo muito compreensível devido à considerável extensão do programa) tornam-se menos cativantes; no entanto, por outro lado, essa "perda de interesse" é combatida pelo estilo de apresentação dos conteúdos pelo professor que, além daquilo que constitui a matéria, vai dando pormenores e exemplos que conferem ao seu discurso um carácter mais apelativo.
Quanto à minha prestação, ao longo do ano, nos testes, mantive um nível alto. Já em relação ao portefólio, julgo que neste terceiro período, sem dúvida devido à maior carga de trabalho das outras disciplinas, dei-lhe menos atenção do que devia...
Quanto às actividades práticas, julgo que me empenhei bastante, não so na experiência em si, como também na construção de relatorios...

Posso, assim, finalizar, dizendo que gostei bastante deste ano, uma vez que ele constituiu uma experiência extremamente enriquecedora!
Boas férias a todos!

Co-incineração - uma tempestade num copo de água?

No passado dia 2 de Junho, em Sousela, a população entregou, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, uma acção popular para para suspender a prática da co-incineração nesta localidade, através da suspensãodas licenças ambiental, de instalação e de exploração concedidas pelo Ministério do ambiente à cimenteira de Coibra. Isto, apesar de a Cimpor ter assegurado k todas as emissões resultantes da co-incineração são monitorizadas rigorosamente, de forma a evitar a contaminação atmosférica.

A incineração é um processo de eliminação de resíduos perigosos, que contaminariam o ambiente, do qual resulta um volume bastante menor de resíduos (cinzas), em relação ao original, assim como alguns gases, que podem ser tóxicos ou conter contaminantes como dioxinas, chumbo e mercúrio. No entanto, se se cumprirem certas medidas, como a colocação de filtros eficientes nas chaminés ou a passagem do gás libertado por um precipitador electroestático, consegue impedir-se essa poluição ambietal.

Neste caso trata-se de co-incineração, que consiste na realização da incineração em fornos de cimenteiras, servindo os resíduos a destruir de combustível para aquecer esses fornos.

A partir da análise da situação referida inicialmente, podemos concluir que a população apenas reagiu com tanto cepticismo por falta de informação. De facto, havendo resíduos não recicláveis, é necessário haver métodos de fim de linha a utilizar nesses resíduos. Além disso, como os resíduos ocupam grandes espaços, é necessário um método que permita reduzir o seu volume, tornando-se a incineração num método de elevada importância.

Esta situção de recusa de um método útil, por ignorância, tem de ser combatida, fazendo chegar à população, por meios como a televisão, a rádio, revistas, jornais etc, a informação necessária.


Fontes:


32º Trabalho Prático

Para esta aula prática de biologia, a trigésima segunda e última deste ano, realizada a três de Junho, estava planificada a conclusão das apresentações dos trabalhos realizados pelos vários alunos da turma. No entanto, este dia foi o escolhido para a apresentação pública, no polivalente, dos projectos desenvolvidos pela turma em Área de Projecto.
Desta forma, surgiu a necessidade de alguns alunos trocarem de turno. Além disso, o professor Salsa deu o seu contributo para a exposição, ao encurtar as aulas de ambos os turnos em 45 minutos cada. Assim, não foram concluídas as apresentações, ficando pendentes os trabalhos de cada turno, referentes ao subtema do Desenvolvimento Sustentável, até à aula seguinte de biologia - a realizar na quinta-feira, dia 5 de Junho.
Foram apresentados, contudo, os trabalhos "Crescimento Demográfico" e "Estado do Ambiente em Portugal". Relativamente a estes dois subtemas, assisti os trabalhos do 2º turno (que não é o meu). Achei-os bastante bem realizados, constando a semelhança entre os tipos de apresentação usados em ambos os turnos.

Ficam aqui algumas fotos da exposição de trabalhos realizada no polivalente:



31º Trabalho Prático

Dia 27 de Maio foram efectuadas as apresentações de mais três trabalhos acerca da Protecção/Preservação do ambiente. Desta vez, eu próprio apresentei o meu, cujo subtema era a Reciclagem. Além do meu, também foram apresentados os trabalhos relativos ao Tratamento de Resíduos Sólidos e de Águas Residuais.
A meu ver, todos estavam bem elaborados, quer em termos de conteúdo, quer em termos visuais. Os respectivos autores apresentaram os seus projectos de forma apelativa e manifestando o conhecimento acerca dos respectivos temas.
Desta vez, por esquecimento da câmara fotográfica, não tive a oportunidade de tirar fotos.

30º Trabalho prático


Terça-feira, dia 20 de Maio de 2008 realizou-se a trigésima aula prática de Biologia do truno 1 da turma 49.
Nesta aula, continuou a apresentação dos trabalhos acerca do tema "Preservar/Recuperar o meio ambiente".
Foram efectuadas, assim, as apresentações dos trabalhos relativos à contaminação da atmosfera, às chuvas ácidas, ao efeito de estufa e à rarefacção da camada de ozono. Para as apresentações à turma, foi utilizado, na maior parte dos casos, o formato Microsoft Powerpoint. Posso afirmar que gostei bastante de todas os trabalhos, pela sua correcção, riqueza em conteúdo, estrutura e apresentação atractiva.
Aqui fica o registo fotográfico da aula, no qual se pode ver um momento da apresentação do trabalho de subtema Rarefcção da camada de ozono.


domingo, 18 de maio de 2008

29º Trabalho Prático

Nesta última terça, dia 13 de Maio, realizou-se na escola, uma exposição de experiências de biologia, física e química, que, como é óbvio, marcou a nossa aula prática.

Inicialmente, deu-se a apresentação dos trabalhos planificados para esse dia: "Acumulação de poluentes nas cadeias alimentares", "Contaminação dos solos", "Contaminação das águas" e "Eutrofização das águas", pelos respectivos "autores". Esta apresentação, tal como as que se irão realizar nas próximas aulas, tem muita importância para a turma, uma vez que os respectivos conteúdos serão, como é óbvio, avaliados.

Na parte final (último período de 45 minutos) da aula, a turma dirigiu-se ao piso inferior do bloco para assistir às várias experiências. Na minha opinião, as experiências eram, na sua maioria, muito interessantes. No entanto, devido à sua ligação à minha área, preferi a actividade de observação de um coração e vias respiratórias de Boi dissecados. É de referir que nas áreas de Física e Química as experiências foram apresentadas por alunos da mesmas. No entanto, na área de Biologia, o professor Salsa foi o nosso "cicerone" (roubando-lhe as palavras), apresentando a exposição (várias plantas, animais, etc). Em relação aos referidos órgãos dissecados, a apresentação foi feita por uma outra professora de biologia.

Foi, assim, uma aula extremamente instrutiva!

Fica ainda o registo fotográfico relativo à observação das várias experiências:


28º Trabalho Prático

No dia 2 de Maio de 2008 realizou-se a vigésima oitava aula prática de biologia. Esta aula foi muito semelhante à vigésima sexta, dado que nos dedicámos, quase exclusivamente, à conclusão de relatórios. Devo dizer que, finalmente, finalizámos este trabalho, que se fora acumulando ao longo das várias actividades práticas.

Além disso, nesta aula escolhémos os temas relativos ao trabalho teórico a realizar por cada aluno, que seria depois apresentado na aula, seundo uma planificação. Para o tema geral "Preservação e recuperação do mio ambiente", podemos escolher, cada um, um dos vários subtemas disponíveis: acumulação de poluentes nas cadeias alimentares; contaminação dos solos; contaminação das águas; eutrofização das águas; contaminação da atmosfera; chuvas á cidas; efeito de estufa; rarefacção da camada de ozono;tratamento de águas residuais; tratamento de resíduos sólidos; reciclagem; crescimento demográfico; desenvolvimento sustentável; estado do Ambiente em Portugal.

No meu caso, escolhi o subtema "Reciclagem", tendo em conta a importância deste procedimento para o futuro da humanidade, face ao actual consumo abusivo de recursos.


Se desejarem, podem obter mais pormenores relativos a este trabalho, assim como à planificação da entrega/apresentação, no blog central: bio12esfafe - trabalhos.

Aproveito para vos deixar aqui a capa do meu trabalho que, como era pedido, foi entregue na data combinada.


sábado, 3 de maio de 2008

A nova onda de fome

Nesta última semana surgiu na imprensa de todo o mundo uma notícia assustadora, mas á muito se previa: devido a uma subida do preço dos cereais (cerca de 56%, nos países pobres), o custo da alimentação aumentará em cerca de 39%, na Europa, ainda este ano.

Actualmente, teme-se que surja uma nova onda de fome no globo, derivada desse aumento de custos, sobretudo nos países mais pobres, já que
os alimentos que constituem a base da sobrevivência das suas populações são, essencialmente, os cereais, tais como arroz e produtos com farinha.

Mas que ninguém pense que esta situação não afectará os países desenvolvidos, uma vez que também nós vamos sentir dificuldades em manter o nosso nível de vida.

É ainda de referir que muitos dos produtos que nos habituámos a consumir deixarão de estar disponíveis. Prova disso é aquilo que já está a acontecer numa das maiores potências mundiais, os Estados Unidos da América: algumas cadeias de supermercados já limitam a venda de determinados produtos alimentares, em resposta a esta crise generalizada.



Este problema complexo surgiu devido a um vasto conjunto de situações:


>>>Os povos asiáticos começam a incluir carne na sua alimentação habitual, sendo a indústria da carne uma grande consumidora de cereais

>>>O aquecimento global e outros problemas ambientais têm causado mudanças climáticas e catástrofes naturais tais como secas e inundações, que devastam as explorações agrícolas em muitas regiões.

>>>Os cereais têm sido desviados para a produção de biocombustíveis, fazendo baixar as reservas dos mesmos.

>>>A agricultura intensiva de monocultura, intrinsecamente ligada ao excesso populacional, tem causado o esgotamento sucessivo de solos e, assim, a destruição de áreas florestais, num ciclo vicioso.


Tudo isto nos leva a crer que à humanidade esperam tempos difíceis. Esperemos é que os países mais favorecidos não deixem de ajudar os mais pobres. Caso contrário, a tão temida "onda de fome negra" poderá ser ainda mais devastadora do que o esperado.

Fontes:

Jornal de Negócios Online
Jornal de Notícias
FAO
OGlobo(O)nline

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Nova meta a atingir - "10000"

Embora não seja um assunto directamente ligado à temática deste blog, a "comemoração do atingir de marcos históricos" relativos ao número de visitantes é, a meu ver, algo importante, pois reflecte o crescimento do próprio blog. No entanto, questionei-me acerca da opinião dos frequentadores do mesmo, isto é, coloquei a hipótese de estes "marcos" não serem do agrado dos "blogonautas".

Foi por isto que, após a comemoração de 4 marcos históricos (às 500, 1000, 2000 e 4000 visitas) abri uma votação, de modo a permitir aos meus colegas que dessem a sua opinião.
Coloquei, deste modo, a questão "Deve ser anunciado o próximo marco histórico do blog?", obtendo as seguintes frequências, face às respostas possíveis:

"Sim, às 5000 visitas" - 5 votos - 26%
"Sim, às 8000 visitas" - 2 votos - 11%
"Sim, às 10000 visitas" - 8 votos - 42%
"Não" - 4 votos - 21%

Votaram, no total, 19 indivíduos, sendo clara a maioria "Sim" - 15 votos. As opiniões divergiram, contudo, relativamente ao número de visitas a comemorar, mas as "10000 visitas" venceram, com 8 votos.
Não sei se atingirei as 10000 visitas este ano lectivo, mas, como penso continuar com o blog após concluir o 12º ano, irei, certamente, comemorá-las.


Obrigado a todos aqueles que votaram! ;)


27º Trabalho Prático

A aula prática desta semana (29 de Abril) foi um pouco diferente das usuais. Como foi nesta terça-feira que se realizou o teste intermédio de matemática, a aula foi encurtada (o teste começou às 10:00). No entanto, apesar disto, realizamos (ou melhor, "começamos" a realizar) uma actividade prática relacionada com a clonagem de plantas. Para isto, o pofessor Salsa disponibilizou um conjunto de plantas, colocadas em erlenmeyers, para observação.
Deveríamos, assim, procurar nos espécimes fornecidos evidências morfológicas e reprodutivas e indicadores de qualidade/potencialidade para clonagem. Contudo, não nos foi entregue protocolo, uma vez que esta actividade não exigia redacção de um relatório. A observação da planta não foi concluída, pois embora tivéssemos constatado certas características (como pêlos radiculares, orientação horizontal, raíz não fasciculada, etc), não fomos capazes de atribuir nomes e propriedades à planta (estamos um pouco "desactualizados" em termos de "botânica", dado que esta não faz parte do programa do 12º ano). Acabamos por ficar incumbidos de pesquisar e tentar "rever" alguns conceitos gerais acerca das propridades das plantas.
Como é óbvio, dado o "nervosismo" e a ansiedade, face à realização do exame, a aula foi levada com leveza, não sendo o trabalho, de forma alguma, intenso. Aproveito para agradecer ao professor Salsa (que foi também o supervisor do exame) a escolha de uma experiência mais "soft", mas não menos rica em conteúdo.
Desta vez não vou deixar fotografias, já que não levei a máquina fotográfica no dia em questão.

26º Trabalho prático

Em contraste com o relato da aula 25, este será bastante pequeno, uma vez que a atividade prática do dia 22 de Abril foi destinada, exclusivamente, à redacção de relatórios das duas aulas anteriores.
Assim, os vários elementos de cada grupo escreveram uma parte de cada relatório. No entanto, não conseguimos terminar a sua redacção, pelo que a conclusão dos mesmos ficou pendente.

25º Trabalho Prático

No dia 15 do mês de Abril, o 1º turno de biologia realizou a 25ª actividade prática.
Desta vez, deixando o tema da produção alimentos a partir de microrganismos (apesar dos inevitáveis pedidos de fabrico de cerveja...), foi-nos proposta uma experiência um pouco mais "científica", com o objectivo de compreender melhor a actividade enzimática ("Actividade enzimática - factores condicionantes").
Inicialmente, o professor Salsa entregou-nos o habitual protocolo, com as informações necessárias/procedimentos a efectuar.
A actividade baseava-se no estudo das condicionantes da actividade da enzima Catalase (hidroperoxidase, existente no fígado humano), que decompõe o peróxido de hidrogénio, libertando água e oxigénio.

Começámos por numerar 6 tubos de ensaio, adicionando-lhes um pouco de água oxigenada. O número 1 seria o controlo; ao 2 adicionámos um pouco de fígado fresco esmagado; ao 3, um pouco de fígado cozido e ao 4 um pouco de fígado congelado.
Após estes procedimentos, introduzimos a ponta incandescente de um fósforo em cada tubo, para verificar se a chama se avivava (sinal indicativo de forte presença de oxigénio libertado e, assim, da actividade da catalase). Tal sucedeu com os tubos do fígado fresco e do fígado congelado (de facto, além de se avivar a chama e aumentar a temperatura, pela aproximação excessiva da ponta incandescente provocámos uma pequena explosão no tubo de ensaio. É, no entanto, de referir, que a reacção foi mais visível no tubo com fígado fresco triturado). Já com o tubo 3, com fígado cozido, não obtivemos qualquer resultado, sendo que a ponta incandescente se apagou rapidamente. Isto, uma vez que nesta amostra de fígado, cozida, as enzimas se encontravam desnaturadas.
Em seguida, colocámos os tubos 3 e 4 em "banho-maria", durante 10 minutos, a 37ºC. Com este procedimento, desnaturámos as enzimas existentes no tubo 4, pelo que já não ocorreu nenhuma reacção.
Na parte final da aula concluímos a experiência, realizando a operação final: adicionámos ao tubo 5 algumas gotas de ácido clorídrico e ao tubo 6 algumas gotas de hidróxido de sódio (esta última solução foi preparada por uma colega da turma, a Hélia). Ao adicionar, finalmente, uma pequena porção de fígado fresco a a cada um obtivemos resultados interessantes. No tubo 6 formou-se uma quantidade considerável de espuma, "enchendo", praticamente, o tubo de ensaio. No tubo 5 aconteceu o mesmo, mas em menores proporções (formou-se uma camada de 3 a 4 centímetros de espuma).

Julgo que desta actividade se pode concluir que, em meio ácido (com HCl), as enzimas actuam de forma mais lenta que em meio básico (com NaOH). Além disso, através de posterior pesquisa, descobri que, relativamente à temperatura, o frio torna mais lenta a actividade enzimática (como se verifica, efectivamente, na experiência com o fígado congelado). No entanto, essa situação é reversível, pelo que, após 10 minutos em banho-maria à temperatura (aproximadamente) corporal, a reacção com o fígado congelado deveria ocorrer mais rapidamente. Como tal não se verificou, julgo que posso concluir que cometemos algum erro nos procedimentos o ainda que o fígado já não estaria a uma temperatura tão baixa quanto isso, não estando verdadeiramente "congelado" (uma vez que a reacção, no tubo 4, terá ocorrido, ainda que de forma menos intensa que no tubo 2, com intensidade suficiente para esgotar o Peróxido de Hidrogénio inicial, convertendo-se este em água e oxigénio). Relativamente a altas temperaturas, depois de "cozido", as enzimas não podem ser re-activadas, permanecendo desnaturadas, ainda que colocadas em banho-maria à temperatura normal.
Aproveito para deixar as fotos tiradas na aula e ainda os links dos sites encontrados na pesquisa, muito interessantes, de facto.



terça-feira, 29 de abril de 2008

24º Trabalho Prático

Numa terça-feira (para variar!), mais concretamente, no dia 8 de Abril, deu-se a vigésima quarta aula experimental de biologia.

Dado que havíamos continuado o estudo da produção de alimentos a partir de microrganismos, nomeadamente, a partir da fermentação, realizámos uma segunda actividade experimental sobre este tema: produção de pão, utilizando os produtos e seguindo os procedimentos indicados no protocolo fornecido pelo professor salsa.
Assim, começamos por activar o fermento (composto pelas leveduras Saccharomyces cerevisae), juntando-lhe água morna e farinha. Em seguida, preparámos a "massa"(com farinha, fermento activo e água) e amassámo-la até esta ficar "No ponto", ou seja, até que esta se tornasse elástica e não colasse às mãos. Depois deixámos a massa repousar (o correcto seria uma hora de repouso, mas devido à curta duração da aula, foi de pouco mais de meia hora), parra levedar. Neste período ocorreu a fermentação da glicose contida no amido da farinha, pelas leveduras. Ora, libertando-se, neste processo, Dióxido de Carbono, formam-se bolhas de ar que aumentam o volume da massa.
Decorrido o referido tempo, dividimos e moldámos a massa dando-lhe a forma pretendida (no meu caso foi um conjunto de três pães, com as letras comemorativas da conquista do campeonato pelo FCPorto - "T","R" e "I"), fazendo, para isso, cortes com um bisturi.
Levámos estas porções de massa ao forno, durante pouco menos de uma hora.
Durante esta ida ao forno, para além de o pão cozer, deu-se a evaporação do álcool formado na fermentação e ainda a "exterminação" das leveduras, devido às altas temperaturas.
No final da aula, dedicámo-nos a comer o pão produzido, com manteiga vinda do bar da escola... e sabem que mais? Estava divinal!

Em suma, posso concluir que foi uma experiência extremamente enriquecedora, não só ao nível da biologia, mas também a nível cultural. Foi interessante constatar que, tal como relativamente à produção de picles, os nosso antepassados usavam, sem o saberem, microrganismos para produzirem alimentos.
Achei particularmente curioso o facto de a libertação de Dióxido de Carbono ser utilizada para dar volume ao pão, criando aquelas cavidades que estamos habituados a observar no pão que comemos. Também é interessante o facto de a massa do pão, antes de ir ao forno, conter álcool, que se evapora na cozedura. (Agora imaginem o que seria comer massa como quem come pão....).
Deixo-vos algumas fotos da aula e, desta vez, algo mais: um vídeo relativo à retirada dos pães do forno.











Mais um comunicado

Pois é bloggernautas.... Cá estou eu de volta depois de uma pausa inesperada, resultante de muitas e variadas situações, incluindo problemas na internet, falta de disponibilidade...
Mas o que conta é que estou de volta, com a reposição das postagens em atraso e com actualizações mais frequentes do blog! Continuem a visitar-me! ;)

sábado, 19 de abril de 2008

23º Trabalho Prático

Na primeira aula prática deste 3º Período, no âmbito do estudo da produção de alimentos a partir de microrganismos, foi-nos proposta a produção de "Picles", um antigo modo de conservação de alimentos, a partir do processo de fermentação anaeróbia de açucares a ácido acético.

Assim, cada grupo do nosso "turno" recebeu um ou dois vegetais (repolho, pimento ou alho). Utilizando sal e seguindo as indicações do protocolo fornecido pelo professor Salsa, depositámos camadas alternadas dos referidos vegetais, intercaladas por finas camadas de sal, numa garrafa de refrigerante previamente lavada.

À medida que acrescentávamos camadas, íamos pressionando o conjunto das já depositadas com uma caixa de petri, levando à acumulação de líquidos dos vegetais, entretanto libertados, por acção do sal. Depois, modificámos a garrafa, criando as condições necessárias para que pudesse ocorrer fermentação anaeróbia.

Ficou combinado que, ao longo das aulas seguintes, iríamos registar a compactação dos vegetais e a descida do pH. Por incrível que pareça, nas aulas seguintes registámos uma subida de pH, sabe-se lá porquê... Bem.... veremos nas aulas seguintes como a situação evolui...

Posso concluir que foi uma actividade muito instrutiva, pois para além de nos permitir compreender melhor todo este processo de fermentação (alcoólica, neste caso), fez-nos constatar que, apesar de não conhecerem tal fenómeno, já antigamente os nossos antepassados usavam a fermentação para conservar alimentos desta forma.

Deixo aqui o registo fotográfico da aula, esperando que gostem!














sexta-feira, 11 de abril de 2008

3º Período

Pois é! Cá estou eu de volta! Depois de umas férias está na hora do Tudo POR Tudo colegas! Apesar de ter começado tarde (o tráfego tinha acabado ;) ) estou, assim, de regresso à blogosfera. Para este período podem contar com a continuação do trabalho desenvolvido no período anterior... Como constatei, apesar da paragem das férias, as visitas não pararam... Aíás, o fórum do blog foi bastante frequentado.
Aproveito esta postagem para desejar a todos os meus colegas um excelente 3ºperíodo! Boa sorte! ;)

segunda-feira, 17 de março de 2008

Fim do 2º Período

Pois é caros colegas, chegou ao fim mais um período lectivo (e a respectiva temporada dos morangos com açucar... lol)!
Julgo que tudo me correu bem, com um ou outro deslize aqui e ali (sobretudo em dois dos relatórios das actividades práticas), compensado por uma ligeira subida nos testes de avaliação. Quanto ao blog, subi na classificação e penso que, nesta altura, posso sentir-me muito satisfeito com o meu trabalho! Mas ainda falta um "longo" 3º período, muitas horas de trabalho e muito esforço pela frente. MAs, por enquanto, há que gozar as férias! BOA PÁSCOA!!!!!!!

sexta-feira, 14 de março de 2008

22º Trabalho prático

E, finalmente, chega a última aula prática do período, um sinal de férias mesmo a chegar!
Nesta aula final dedicámo-nos, principalmente, à elaboração do relatório da aula prática anterior. Este foi mais complicado e edigir que os anteiores, uma vez q se tornou necessário pesquisar na internet para obter informação que permitisse apresentar uma discussão de dados e uma conclusão de elevada qualidade. A elaboração de relatórios gerou um pequeno "caos" n nossa mesa de trabalho, mas , no final, apresentámos um bom relatório, a meu ver.
Além disto, fizémos ainda a auto-avaliação dos blogs, comparativamente ao primeiro período, usando as classificações "Melhor" "Igual" ou "Pior". No meu caso, escolhi "melhor", uma vez que penso ter evoluído o blog em termos de estética, estrutura e facilidade de acesso aos vários conteúdos.

Ficam aqui as fotos relativas a esta aula:

21º Trabalho prático

Na penúltima aula prática de biologia o segundo período, realizámos trabalho, sobretudo, de observação ao MOC. Foram distribuídas, no início da aula, preparações definitivas de estruturas pertencentes ao sistema imunitário humano. Assim, tive, juntamente com os meus condiscípulos, a oportunidade de observar o microscópio óptico composto preparações de sangue humano, nódulo linfático, amígdala, timo e medula óssea vermelha, que foram esboçadas no anexo do relatório da actividade experimental.

Na parte final da aula, através da consulta de um Atlas de histologia e de um site indicado pelo professor Salsa, legendámos os nossos esboços, identificando os vários elementos constituíntes das células ou estruturas m questão.


Deixo ainda o registo fotográfico da aula, que será legendado este fim-de-semana, após a entrega dos relatórios relativos à actividade desta aula.




















20º Trabalho Prático

Nesta terça-feira, realizou-se a aula prática nº20 de Biologia.
Inicialmente, concluímos o relatório da actividade prática realizada na aula nº18, cuja "conclusão" havia sido iniciada no final da aula prática nº19 (Eu sei que é confuso, mas foi o que sucedeu!).
Depois passámos à aula propriamente dita. Por sugestão do professor Salsa, vestimos a pele de investigadores genéticos. Num trabalho digno de aparecer no CSI(embora o objectivo não fosse,julgo eu, descobrir o "culpado"), foi-nos apresentada a seguinte situação: Uma mulher teve um filho mas não sabe se o pai é o indivíduo A ou o individuo B. Pretende-se descobrir qual é o pai biológico da criança, a partir dos DNAs dos vários indivíduos.
Realizámos uma "electroforese" virtual: colocámos as sequência nucleotídicas correspondentes ao DNA dos vários indivíduos em questão; utilizámos um website que forneceu as "enzimas de restrição virtuais" que cortaram os DNAs em fragmentos; calculámos os tamanhos dos fragmentos de DNA de cada indivíduo; construímos o "código de barras genético" dos indivíduos Depois por comparação dos 4 DNAs, chegamos o verdadeiro pai da criança (com mais semelhanças de alelos).
Nos momentos finais da aula, eu e Ana Luisa (silenciodosindigentes) voluntariámo-nos para apresentarmos os nossos blogs à turma.
Cá ficam as fotos da aula:












Legenda

1)Construção do "código de barras" genético
2)Apresentação dos e-portefólios

quinta-feira, 13 de março de 2008

Imunodeficiência - nem o L. Casei Imunitass nos safa

A imunodeficiência, já referida nas aulas, é uma disfunção no sistema imunitário, consistindo, fundamentalmente, na incapacidade de se estabelecer uma imunidade eficaz. Esta incapacidade deve-se à falta de fagócitos ou linfócitos, no organismo do indivíduo.
Esta disfunção pode ser inata ou adquirida, tendo características diferentes nos dois casos:


A inata, como o próprio nome indica, existe nos indivíduos logo à nascença, tendo que estes não possuem linfócitos B nem linfócitos T. Têm, assim, de ser submetidos, permanentemente, a um ambiente isolado e absolutamente esterilizado, de forma a evitar o contacto com quaisquer agentes patogénicos. Esta disfunção surge devido ao funcionamento anormal da medula óssea.
A forma de tratar esta doença pode envolver, portanto, um transplante eficaz da medula.

A imunodeficiência adquirida surge mais tarde, ao longo da vida do indivíduo, podendo ser temporária (causada por factores como doenças) ou permanente (SIDA - causada por infecção pelo VIH).
A SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), originada por esse vírus (VIH - Vírus da Imunodeficiência Humana), caracteriza-se pela diminuição do número de linfócitos T, a qual provoca um enfraquecimento progressivo da resposta imunitária e do próprio organismo.
Assim (e não há Actimel que nos salve), o organismo fica à mercê das chamadas "Doenças Oportunistas" (doenças que, num indivíduo de sistema imunitário completo, não têm qualquer efeito ou são pouco eficazes, mas que, nos indivíduo de sistema imunitário debilitado, se mostram eficazes, perigosas ou até mortais).
Esta doença, tão falada, nos dias de hoje, ainda não pode ser curada. No entanto, há determinados tipos de fármacos que permitem atrasar a sua evolução e os seus efeitos, actuando a vários níveis. Há, assim, dois tipos fundamentais de medicamentos com este efeito:
  1. O AZT, que inibe a transcríptase reversa, atrasando a replicação do vírus e, consequentemente, os sintomas da doença
  2. Os Inibidores de Protéase, que bloqueiam a produção de proteínas virais maduras e funcionais (cápsulas dos novos vírus), com efeitos finais semelhantes aos do AZT
Já há muito que se investigam possíveis vacinas contra o HIV. Uma das mais recentes hipóteses levantadas (que já era tomada como certeira), consistia no impedimento da entrada do vírus nas células, por prevenção da ligação entre o mesmo e a proteína receptor CD4, existente na superfície das mesmas. Ora, essa ligação foi impedida, mas o facto de o vírus sofrer mutações, muito frequentemente, esse obstáculo foi rapidamente ultrapassado, tornando a vacina completamente ineficaz.

Actualmente, estão a ser investigadas novas hipóteses, cujas acções incidem em diferentes fases do processo de contaminação viral. Mas, enquanto não surge a solução, há que prevenir, PrEvEnIr e PREVENIR, usando preservativo
É de referir ainda que o estado de imunodeficiência pode ser induzido, temporariamente, através da administração de drogas imunosupressoras, para o tratamento de doenças auto-imunes ou para prevenção contra a rejeição, após um transplante de órgãos.


Fontes:
Wikipedia.org
Shovoong - pt
Na primeira imagem, podem ver a medula óssea (neste caso amarela, por substituição da vermelha, como indica a legenda). Já na segunda, podem observar um Vírus HIV a atacar um linfócito.

Alimentos Transgénicos - Sondagem

Nesta sondagem, em resposta à pergunta "Concordas com a produção dos alimentos transgénicos?", obtive um total de 19 votos, nas seguintes proporções:

"Sim" - 6 votos (32%)
"Não" - 3 votos (16%)
"Indeciso" - 10 votos (52%)


Assim, posso constatar que, embora haja, cada vez mais, uma maior adesão da população à ideia do cultivo/produção de alimentos transgénicos, grande parte não tem a certeza ou não tem uma opinião formada. Além de isto demonstrar o carácter polémico desta situação, pode ainda mostrar alguma falta de informação em relação a este tema. Assim, sugiro a todos os frequentadores do blog que visitem os blogs da turma e pesquisem sobre este tema, de modo a estarmos, cada vez mais, bem informados sobre os OGM, as suas vantagens e desvantagens. Só assim poderemos pesar os prós e os contras e construir uma opinião.
Obrigado a todos os que votaram!

sábado, 8 de março de 2008

Biodownloads - links

DIAPOSITIVOS

A Reprodução
  1. Sistema Reprodutor Masculino

  2. Sistema Reprodutor Feminino

  3. Desenvolvimento Embrionário

  4. Manipulação da Fertilidade


Hereditariedade

  1. Hereditariedade I

  2. Hereditariedade II

  3. Regulação Génica

  4. Mutações

  5. Engenharia Genética

Imunidade

  1. Sistema Imunitário I - Constituição do S.Imunitário...............(versão pdf)

  2. Sistema Imunitário II - Defesa não-específica..........................(versão pdf)

  3. Sistema Imunitário III - Defesa específica................................(versão pdf

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TRABALHOS ESCRITOS

  1. O Espermicida (Métodos contraceptivos)

  2. A Fertilização In Vitro (Técnicas de reprodução medicamente assistida)

  3. Síndrome de Klinefelter (Doenças genéticas)

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FICHAS FORMATIVAS/CORRECÇÂO

  1. Ficha Formativa nº3(pdf)

  2. Ficha Formativa nº5(pdf) e Correcção (pdf)

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CORRECÇÂO DAS FICHAS DE AVALIAÇÃO

  1. Correcção da ficha de avaliação nº1

  2. Correcção da ficha de avaliação nº2

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QUIZ

  1. Quiz "Monoibridismo" e Correcção

  2. Quiz "Diibridismo" e Correcção

Biodownloads

Para economisar espaço na barra lateral direita do blog, os downloads relacionados com a nossa disciplina esãrão disponíveis numa "postagem" arquivada, cujo link será colocado no separador "Biodownloads" (o mesmo local onde se encontram agora.
Esta mudança teve por base a observação do blog do patrício, ao qual pedi autorização para utilizar a mesma estrutura (aproveito para agradecer ao meu colega) e do blog central, onde também o professor Salsa recorreu a este sistema.
Cumprimentos

4º Marco Histórico

Prometi na postagem relativa ao 3º Marco Histórico do blog que só iria "comemorar" um novo marco histórico após ter atingido as 4000 visitas. Embora pensasse que tal seria difícil de acontecer, é com muito prazer que anuncio o atingir dessa meta!

É muito gratificante ver o trabalho recompensado, pelo que as 4000 visitas vêm compensar o tempo investido no blog! A todos os frequentadores muito obrigado, novamente!

O elevado número de visitas, pelo que pude constatar através do "Visitors locations", não se deve apenas frequentadores portugueses, do continente, mas também a portugueses dos arquipélagos dos Açores e da Madeira, a brasileiros, a norte-americanos e a africanos. Também registei, segundo este widget, visitas do Japão, Chile, Índia e Austrália, entre outros países/regiões.
Como não sei que número de visitas justificará um novo marco histórico, vou abrir uma sondagem, não para efeitos de estudo de temas polémicos, mas apenas para perceber se deverei ou não continuar a comemorar estes "Marcos".
Assim, à pergunta "Deve ser anunciado o próximo Marco Histórico do blog?", poderão responder:
-"Sim, às 5000 visitas"
-"Sim, às 8000 visitas"
-"Sim, às 10000 visitas"
-"Não"

Cumprimentos

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Fenótipo Dominante - Sondagem

Devo anunciar, embora um pouco tardiamente, que está concluída a votação acerca da relação quantitativa entre os fenótipos dominante e recessivo de determinadas características, seleccionadas e dispostas numa tabela (ver em "Recessivos ou Dominantes? - Os nossos fenótipos").

Em resposta à pergunta "Em quantas das características mencionadas na tabela apresentas fenótipo dominante?", com as respostas possíveis "Em mais de metade", "Em 9" (metade) e "Em menos de metade", obtive um total de 26 votações, nas seguintes proporções:

- "Em mais de metade" - 65,4%% - 17 votos
- "Em 9" (metade) - 19,2% - 5 votos
- "Em menos de metade" - 15,4%% - 4 votos

Face a estes resultados só posso constatar algo que o professor Salsa já disse: embora se saiba que os fenótipos dominantes não são sempre mais frequentes que os recessivos, tal tende a ocorrer. De facto, dentro das características dispostas na tabela, a maioria dos votantes possui mais de metade de fenótipos dominantes, sendo que apenas um pequeno número possui mais fenótipos recessivos que dominantes.

Obrigado a todos aqueles que votaram! ;)


Natural Killer - o FBI biológico

Nas aulas de biologia já foram referidos vários tipos de células imunitárias: Monócitos, Neutrófilos, Basófilos, Eosinófilos, Macrófagos... No entanto, através de investigação, descobri um outro tipo de célula: a NK.

As células NK (Natural Killer) são um tipo de leucócito (particularmente, um linfócito) produzido na medula óssea vermelha, sendo células grandes e granulares. Têm a capacidade de reconhecer tipos específicos de célula, como as células infectadas por vírus em geral ou células tumorais. Conseguem, assim, matar as células alvo de diversas formas, incluíndo a libertação de substâncias que danificam a membrana celular, provocando difusão de água/iões para o interior da célula e causando, dete modo, a sua lise.
As células exterminadoras naturais são activadas a partir de diferentes estímulos, como a citocina produzida pelos macrófagos.
É de referir que estas células constituem 15% dos linfócitos, tendo um papel essencial no controlo de infecções virais, evitando a multiplicação dos vírus.

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19º Trabalho Prático

Na passada terça-feira, tivemos a nossa décima nona aula prática de biologia.
Em oposição à aula anterior, que foi, a meu ver, verdadeiramente "científica" (roubando as palavras à Aurélie, no blog da Sara Rafaela), esta foi uma aula, essencialmente, teórica.

Lembram-se do projecto que todos os grupos idealizaram, cada um à sua maneira, relativo a um "estudo genético" no Xiphophorus maculatus? Pois é, nesta aula foi-nos entregue a avaliação dos mesmos e foi ainda mostrada a proposta do professor Salsa para o dito estudo.
Quanto ao meu grupo, obtivemos uma classificação razoável. No entanto, podíamos, sem dúvida alguma, ter feito melhor.
Ao que tudo indica, o nosso "turno" não foi o que teve melhores notas. Contudo, aprendemos a lição: na elaboração de um projecto é necessário ter em conta todos os aspectos, avaliando a sua influência nos possíveis resultados.

No final da aula, continuámos a redacção do relatório da actividade prática 18, não conseguindo, todavia, terminá-lo.

Mais uma vez, deixo-vos fotos desta aula:














quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

18º Trabalho Prático

Dia 12 deste mês realizou-se a nossa 18º Actividade Prática de Biologia.
Lembram-se de, no relatório da aula prática anterior, eu ter referido que o professor nos tinha avisado para trazermos a bata e que, devido ao tempo que demorou a apresentação de trabalhos, não a tínhamos usado?
Pois é! Ao que tudo indica, o aviso do professor Salsa era mesmo "a valer". Digo isto, pois, na aula desta terça, fizemos uma actividade bastante prática e, sem dúvida, interessantíssima.
Todos nós sabemos o que é o DNA, qual a sua função, entre outras coisas. No entanto, não sabíamos, até esta aula, como podemos obter o DNA de um organismo.

Nesta actividade experimental foi-nos, assim, proposta a extracção do DNA de um kiwi ou de um morango, seguindo uma lista de procedimentos a tomar, presente na ficha fornecida pelo professor.
Apesar de ser uma actividade um pouco perigosa (envolve vidas, nomeadamente as dos kiwis e dos morangos), foi bastante elucidativa. Através da combinação de vários reagentes (sal e detergente da loiça) com água e da sua adição à matéria orgânica do fruto escolhido, seguida da adição de álcool etílico frio, obtivemos, após termos deixado a mistura em repouso, filamentos de DNA em suspensão, que, seguidamente (e após a sua recolha e a adição de um corante), observámos ao MOC.
Devo confessar que aquilo que observei ao MOC me desiludiu um pouco, uma vez que, devido a um eventual excesso de corante, não pude observar com muita nitidez os ditos filamentos.
No entanto, ainda que com alguma dificuldade, consegui visualizá-los. Desta forma, julgo que "cumprimos" a nossa tarefa e que esta teve grande utilidade, contribuindo para uma maior familiarização com as experiências ligadas ao material genético.
Ainda antes do final da aula, iniciámos a redacção do relatório da aula.

Deixo-vos ainda o registo fotográfico da aula, com as várias etapas da experiência:































































Da esquerda para a direita, em cada coluna:

01)Cortámos um kiwi aos cubos


02)Esmagámos os cubos, obtendo a "papa" referida

03)Aspecto final do kiwi esmagado

04)Pesámos o Cloreto de Sódio

05)Mistura da água destilada com detergente e sal com o kiwi esmagado

06)Filtragem da mistura obtida

07)Medição da quantidade indicada de álcool etílico frio

08)Colocação da mistura numa proveta e adição suave do álcool etílico, usando uma pipeta

09)Aspecto final da mistura, sendo visível a massa de filamentos de DNA

10)Lãmina com filamentos de DNA aos quais se adicionou corante

11)Aspecto, ao MOC, dos filamentos de DNA (fornecida por Cátia, Isabel e Sara, devido às dificuldades de observação da minha preparação)

12)Redacção do relatório da actividade experimental