quinta-feira, 5 de junho de 2008

Co-incineração - uma tempestade num copo de água?

No passado dia 2 de Junho, em Sousela, a população entregou, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, uma acção popular para para suspender a prática da co-incineração nesta localidade, através da suspensãodas licenças ambiental, de instalação e de exploração concedidas pelo Ministério do ambiente à cimenteira de Coibra. Isto, apesar de a Cimpor ter assegurado k todas as emissões resultantes da co-incineração são monitorizadas rigorosamente, de forma a evitar a contaminação atmosférica.

A incineração é um processo de eliminação de resíduos perigosos, que contaminariam o ambiente, do qual resulta um volume bastante menor de resíduos (cinzas), em relação ao original, assim como alguns gases, que podem ser tóxicos ou conter contaminantes como dioxinas, chumbo e mercúrio. No entanto, se se cumprirem certas medidas, como a colocação de filtros eficientes nas chaminés ou a passagem do gás libertado por um precipitador electroestático, consegue impedir-se essa poluição ambietal.

Neste caso trata-se de co-incineração, que consiste na realização da incineração em fornos de cimenteiras, servindo os resíduos a destruir de combustível para aquecer esses fornos.

A partir da análise da situação referida inicialmente, podemos concluir que a população apenas reagiu com tanto cepticismo por falta de informação. De facto, havendo resíduos não recicláveis, é necessário haver métodos de fim de linha a utilizar nesses resíduos. Além disso, como os resíduos ocupam grandes espaços, é necessário um método que permita reduzir o seu volume, tornando-se a incineração num método de elevada importância.

Esta situção de recusa de um método útil, por ignorância, tem de ser combatida, fazendo chegar à população, por meios como a televisão, a rádio, revistas, jornais etc, a informação necessária.


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