segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Fenótipo Dominante - Sondagem

Devo anunciar, embora um pouco tardiamente, que está concluída a votação acerca da relação quantitativa entre os fenótipos dominante e recessivo de determinadas características, seleccionadas e dispostas numa tabela (ver em "Recessivos ou Dominantes? - Os nossos fenótipos").

Em resposta à pergunta "Em quantas das características mencionadas na tabela apresentas fenótipo dominante?", com as respostas possíveis "Em mais de metade", "Em 9" (metade) e "Em menos de metade", obtive um total de 26 votações, nas seguintes proporções:

- "Em mais de metade" - 65,4%% - 17 votos
- "Em 9" (metade) - 19,2% - 5 votos
- "Em menos de metade" - 15,4%% - 4 votos

Face a estes resultados só posso constatar algo que o professor Salsa já disse: embora se saiba que os fenótipos dominantes não são sempre mais frequentes que os recessivos, tal tende a ocorrer. De facto, dentro das características dispostas na tabela, a maioria dos votantes possui mais de metade de fenótipos dominantes, sendo que apenas um pequeno número possui mais fenótipos recessivos que dominantes.

Obrigado a todos aqueles que votaram! ;)


Natural Killer - o FBI biológico

Nas aulas de biologia já foram referidos vários tipos de células imunitárias: Monócitos, Neutrófilos, Basófilos, Eosinófilos, Macrófagos... No entanto, através de investigação, descobri um outro tipo de célula: a NK.

As células NK (Natural Killer) são um tipo de leucócito (particularmente, um linfócito) produzido na medula óssea vermelha, sendo células grandes e granulares. Têm a capacidade de reconhecer tipos específicos de célula, como as células infectadas por vírus em geral ou células tumorais. Conseguem, assim, matar as células alvo de diversas formas, incluíndo a libertação de substâncias que danificam a membrana celular, provocando difusão de água/iões para o interior da célula e causando, dete modo, a sua lise.
As células exterminadoras naturais são activadas a partir de diferentes estímulos, como a citocina produzida pelos macrófagos.
É de referir que estas células constituem 15% dos linfócitos, tendo um papel essencial no controlo de infecções virais, evitando a multiplicação dos vírus.

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19º Trabalho Prático

Na passada terça-feira, tivemos a nossa décima nona aula prática de biologia.
Em oposição à aula anterior, que foi, a meu ver, verdadeiramente "científica" (roubando as palavras à Aurélie, no blog da Sara Rafaela), esta foi uma aula, essencialmente, teórica.

Lembram-se do projecto que todos os grupos idealizaram, cada um à sua maneira, relativo a um "estudo genético" no Xiphophorus maculatus? Pois é, nesta aula foi-nos entregue a avaliação dos mesmos e foi ainda mostrada a proposta do professor Salsa para o dito estudo.
Quanto ao meu grupo, obtivemos uma classificação razoável. No entanto, podíamos, sem dúvida alguma, ter feito melhor.
Ao que tudo indica, o nosso "turno" não foi o que teve melhores notas. Contudo, aprendemos a lição: na elaboração de um projecto é necessário ter em conta todos os aspectos, avaliando a sua influência nos possíveis resultados.

No final da aula, continuámos a redacção do relatório da actividade prática 18, não conseguindo, todavia, terminá-lo.

Mais uma vez, deixo-vos fotos desta aula:














quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

18º Trabalho Prático

Dia 12 deste mês realizou-se a nossa 18º Actividade Prática de Biologia.
Lembram-se de, no relatório da aula prática anterior, eu ter referido que o professor nos tinha avisado para trazermos a bata e que, devido ao tempo que demorou a apresentação de trabalhos, não a tínhamos usado?
Pois é! Ao que tudo indica, o aviso do professor Salsa era mesmo "a valer". Digo isto, pois, na aula desta terça, fizemos uma actividade bastante prática e, sem dúvida, interessantíssima.
Todos nós sabemos o que é o DNA, qual a sua função, entre outras coisas. No entanto, não sabíamos, até esta aula, como podemos obter o DNA de um organismo.

Nesta actividade experimental foi-nos, assim, proposta a extracção do DNA de um kiwi ou de um morango, seguindo uma lista de procedimentos a tomar, presente na ficha fornecida pelo professor.
Apesar de ser uma actividade um pouco perigosa (envolve vidas, nomeadamente as dos kiwis e dos morangos), foi bastante elucidativa. Através da combinação de vários reagentes (sal e detergente da loiça) com água e da sua adição à matéria orgânica do fruto escolhido, seguida da adição de álcool etílico frio, obtivemos, após termos deixado a mistura em repouso, filamentos de DNA em suspensão, que, seguidamente (e após a sua recolha e a adição de um corante), observámos ao MOC.
Devo confessar que aquilo que observei ao MOC me desiludiu um pouco, uma vez que, devido a um eventual excesso de corante, não pude observar com muita nitidez os ditos filamentos.
No entanto, ainda que com alguma dificuldade, consegui visualizá-los. Desta forma, julgo que "cumprimos" a nossa tarefa e que esta teve grande utilidade, contribuindo para uma maior familiarização com as experiências ligadas ao material genético.
Ainda antes do final da aula, iniciámos a redacção do relatório da aula.

Deixo-vos ainda o registo fotográfico da aula, com as várias etapas da experiência:































































Da esquerda para a direita, em cada coluna:

01)Cortámos um kiwi aos cubos


02)Esmagámos os cubos, obtendo a "papa" referida

03)Aspecto final do kiwi esmagado

04)Pesámos o Cloreto de Sódio

05)Mistura da água destilada com detergente e sal com o kiwi esmagado

06)Filtragem da mistura obtida

07)Medição da quantidade indicada de álcool etílico frio

08)Colocação da mistura numa proveta e adição suave do álcool etílico, usando uma pipeta

09)Aspecto final da mistura, sendo visível a massa de filamentos de DNA

10)Lãmina com filamentos de DNA aos quais se adicionou corante

11)Aspecto, ao MOC, dos filamentos de DNA (fornecida por Cátia, Isabel e Sara, devido às dificuldades de observação da minha preparação)

12)Redacção do relatório da actividade experimental

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

OGM em Portugal

Segundo o 2º Relatório de acompanhamento da coexistência entre culturas geneticamente modificadas e outros modos de produção agrícola, disponibilizado, em Janeiro do presente ano, pelo Ministério da Agricultura, a área de cultivo de OGM (orgnaismos geneticamente modificados) atingiu os 4200 hectares, no continente, em 2007. O aumento dessa área, em relação ao ano de 2006, terá sido da ordem dos 330%.Através de algumas normas técnicas estipuladas pela legislação, ter-se-á conseguido minimizar a contaminação (presença acidental de OGM nos produtos convencionais), tendo-se obtido uma taxa de 0,4%, para um máximo de 0,9% (definido por lei).
Os principais motivos para a maior adesão dos agriculturos ao cultivo de milho geneticamente modificado foram o controlo dos ataques das
brocas do milho (Pyrausta nubilalis), a menor aplicação de insecticidas, o aumento da produção e da qualidade do produto obtido.


Os organismos geneticamente modificados (OMG/trangénicos) são organismos cujo genoma foi manipulado, apresentando diferenças, relativamente à sua constituição original. A manipulação genética permite obter indivíduos com características mais vantajosas, para a espécie e para o aproveitamento, pelo Homem. Por exemplo, na agricultura, através da manipulação genética podem obter-se plantas com uma maior resistência a doenças, calor, seca e geada, com menor necessidade de adubos, com frutos maiores, com novos sabores, com maiores valores nutritivos, etc. Além disso, permite a obtenção de fármacos, produzidos pelos OGM, entre outras vantagens.

Adaptado de:
PortalAmbienteOnline
Cientic
Bayercropscience(brocas do milho)



Na minha opinião, os OGM podem trazer-nos grandes vantagens, não só em termos económicos (preços mais baixos dos produtos), mas também em termos de nutrição. No entanto, a sua produção e cultivo deve ser rigorosamente controlada, uma vez que, em caso de erros da manipulação genética, podem causar problemas de saúde aos consumidores. Além disso, a contaminação, isto é, a disseminação dos genes manipulados, através da reprodução dos OGM, pode causar desequilíbrios nas populações naturais e no próprio ecossistema.

Por isso, posso afirmar que concordo com a produção dos OGM, mas só após estudos rigorosos (de modo a garantir a inexistência de efeitos negativos ao nível da saúde humana) e limitando o cultivo a áreas isoladas, impedindo o contacto dos mesmos com áreas exteriores. Essa seria, penso eu, a única forma de manter os OGM debaixo do nosso controlo.


Abro ainda uma votação, com a questão "Concordas com a produção dos alimentos trangénicos?", com as respostas possíveis "Sim", "Não" e "Indeciso", que terminará no final de Fevereiro.


A engenharia genética

A Engenharia genética consiste no processo de manipulação dos genes, num organismo, fora do processo normal reprodutivo do mesmo, envolvendo o isolamento, a manipulação e a introdução de DNA, de forma a dar-se a expressão de um determinado gene pretendido, a síntese de novas proteínas/enzimas e a introduzir novas características num determinado ser vivo. Torna-se possível, assim, a criação de materiais orgânicos sintéticos e de organismo genéticamente modificados (ONG).
A
tecnologia do DNA recombinante e a Engenharia Genética surgiram após um acumular de grandes descobertas, por cientistas e investigadores. Deixo, desta forma, uma cronologia que sintetiza os principais marcos que permitiram desta técnica.

Década de 30, George Beadle e Edward Tatum demostraram o papel dos genes na regulação da produção de proteínas e enzimas, iniciando o processo de descoberta da estrutura genética do Homem.

1944, Oswald Avery. ao pesquisar a estrutura do DNA descobriu que este é o componente cromossómico responsável pela transmissão de informação genética.

1953, Francis Crick, James Watson e Maurice Wilkins mapearam a maior parte da estrutura da molécula de ácido desoxirribonucleico.

1961, François Jacob e Jacques Monod, pesquisando o processo de síntese proteica nas células bacterianas, descobriram que o responsável principal pela mesma é o DNA, tornando-se este o elemento central das pesquisas de engenharia genética.

1972, Paul Berg ligou duas cadeias de DNA, uma de origem animal e outra de origem bacteriana. A ligação dessas duas cadeias genéticas diferentes constituiu o começo da criação sintética de produtos da engenharia genética.

1978, Werner Arber, Daniel Nathans e Hamilton Smith conquistaram o Prémio Nobel da medicina/fisiologia, por terem conseguido isolar as enzimas de restrição, capazes de "cortar" a molécula de DNA em pontos específicos. Estas enzimas, juntamente com as ligases (capazes de unir fragmentos de DNA) constituiram a base inicial da tecnologia do DNA recombinante.

Adaptado de: pt.wikipédia.org

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Comunicado, apelo ou algo parecido...

Através desta postagem gostaria de fazer um apelo a todos os frequentadores do blog. Caso não tenham reparado, "adiei" o final da sondagem, uma vez que ainda não tinha votos suficientes para chegar a conclusões válidas. Assim, peço a todos que votem, respondendo à pergunta colocada, para que possa chegar a conclusões com algum rigor. A sondagem ficará activa até Domingo, dia 17, às 23:55.

Além disto, queria também justificar a "falta de postagens" dos últimos dias: como sabem, estamos numa altura de testes. No entanto, fica prometido que a partir desta segunda feira vou "compensar" com mais postagens. Até lá, tenham paciência... ;)
Aproveito ainda para agradecer a todos o número de visitas, não só portuguesas, mas também internacionais, pois é sempre bom ver "adesão" ao nosso trabalho.
Até já...

17º Trabalho Prático

Ainda antes da passada terça-feira, 29 de Janeiro, o professor Salsa tinha-nos recomendado que levássemos as nossas batas para a 17ª aula prática. No entanto, esta aula foi dedicada exclusivamente à apresentação dos restantes trabalhos sobre doenças genéticas.
Os trabalhos, a meu ver, muito bem elaborados, foram apresentados nos formatos de Powerpoint e Vídeo. Convém ainda constatar a maior adesão da turma à apresentação em formato vídeo. Aliás, a propósito desta maior adesão o professor fez-nos uma advertência bastante perspicaz e acertada: apesar de o trabalho em filme ser bastante complicado de elaborar (não só pela necessidade de sincronização como também pelo facto de envolver, geralmente, efeitos visuais, música, entre outros - é um facto: por detrás de um filme de 5 minutos estão horas de trabalho), pode retirar-nos um pouco de protagonismo.A meu ver, a crítica do professor foi bem recebida.
Pessoalmente, sempre tive uma certa preferência pelo formato vídeo, por achar que um vídeo é sempre mais apelativo, cativante e de fácil compreensão que uma apresentação em powerpoint. Contudo, há que reconhecer que, na prática, ninguém nos "vê" a falar, isto é, a apresentação não é feita propriamente na aula, mas sim em casa, aquando da elaboração do trabalho, daí a falta de protagonismo decorrente.Assim, julgo que devo ponderar realizar o próximo trabalho no formato Powerpoint.
No final da aula, penso que o saldo foi positivo: apesar de a bata ter ficado quieta na pasta, saímos da sala de aula bastante mais cultos, não só por sabermos mais acerca de doenças genéticas, mas também por nos apercebermos do drama que vivem as vítimas das mesmas (não só os doentes são vítimas, mas também todos aqueles que se preocupam com eles). Foi uma aula muito interessante.

Aproveito ainda esta postagem para deixar o link do meu trabalho, acerca da Síndrome de Klinefelter, uma doença genética com origem numa mutação cromossomica numérica que afecta os cromossomas sexuais:

Síndrome de Klinefelter - Trabalho escrito